O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas (FGV ) teve redução de 4,9% entre junho e julho deste ano ao passar de 107,2 para 101,9 pontos, o menor nível desde junho de 2006 (101,0). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o ICC apresentou variação negativa de 5,8%.
Segundo nota da FGV, tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas para os próximos meses foram piores do que em junho. O Índice da Situação Atual caiu para 101,2, atingindo o menor nível desde março de 2007 (99,3). O Índice de Expectativas caiu 1,8%, de junho para julho, e fechou em 102,3, o menor desde julho de 2006 (101,6).
"Entre os indicadores da Sondagem, a piora em julho foi mais acentuada nas avaliações e previsões sobre a situação da economia local, e mais moderada nos quesitos que tratam da situação financeira da família e do mercado de trabalho", diz a nota.
Em julho, a parcela dos consumidores que avaliam a situação econômica da cidade em que boa como boa diminuiu de 16,8% para 12,0% do total. A proporção dos que a avaliam como ruim subiu de 39,5% para 51,0%, a maior da série histórica, iniciada em setembro de 2005.
A FGV informou ainda que houve piora nas expectativas em relação às compras de bens duráveis nos próximos seis meses. Aqueles que esperam gastar mais diminuiu de 13,0% para 10,7%. Os consumidores que têm a expectativa de gastar menos se manteve estável, passando de 29,2% para 29,3%.
O ICC é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumido, realizada com base numa amostra de mais de 2000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de julho foi realizada entre os dias 30 de junho e 18 de julho de 2008.
Da Agência Brasil.
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