23 julho, 2008

Patrícia Saboya desmente boatos

A candidata atribuiu a "opositores" as insinuações de que, se for eleita, aumentará as passagens de ônibus e demitirá trabalhadores terceirizados. A candidata mostrou-se incomodada com pichações com os dizeres "Patrícia = Tasso"

Numa reunião com líderes comunitários e moradores de Messejana, na tarde de ontem, a candidata Patrícia Saboya (PDT) rebateu críticas e desmentiu os boatos de que, caso assumisse a prefeitura de Fortaleza, aumentaria as passagens de ônibus e demitiria trabalhadores terceirizados que ocupam cargos na gestão. Ela também se mostrou incomodada com as pichações "Patrícia = Tasso", espalhadas em muros da cidade, lamentando que "opositores" estariam fazendo o mesmo que há oito anos, referindo-se à época em que foi candidata à prefeita pelo PPS, em 2000.

Mesmo com o pé machucado, motivo que a fez cancelar a caminhada em torno da Igreja Matriz de Messejana, Patrícia não dispensou o salto alto. Ela chegou manquejando, acompanhada do deputado estadual Fernando Hugo (PSDB), cuja trajetória como médico e político está ligada ao bairro. O tucano, que não costuma dar trégua à atual prefeita Luizianne Lins (PT), economizou críticas à atual administração. "Comparação só é bom em desfile e em exposição agropecuária", ironizou ele, que em seguida não resistiu a uma piada. "A linda Lins deixou Fortaleza horrorosa", alfinetou.

Durante o discurso de Patrícia Saboya, a dobradinha "educação e saúde" teve destaque. Valorizar os médicos e melhorar o salário dos profissionais são algumas de suas propostas. A pedetista evitou falar sobre o pedido de impugnação da candidatura de Luizianne Lins e de seu vice, explicando que confia na decisão da Justiça Eleitoral. Ela se limitou a comemorar o resultado da pesquisa Vox Populi/Sistema Jangadeiro, que apontou 4% de rejeição do eleitorado em relação a seu nome, índice bem mais baixo que os 33% de rejeição à atual prefeita. "Não falo isso por vaidade, mas por agradecimento ao povo. Com o povo, eu não tenho medo de nada. Nem de mentira, nem de dinheiro, nem de boato".

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